O Que Pode Ser Cobrado em Contrato de Custeio Rural: Como Identificar?
Resumo: O Que Pode Ser Cobrado em Contrato de Custeio Rural: Como Identificar?
Os contratos de custeio rural são essenciais para financiar a produção agrícola, cobrindo custos como insumos, mão de obra e tecnologias. Neste artigo, explicamos detalhadamente os componentes que podem ser cobrados legitimamente, como juros remuneratórios, taxas administrativas, seguros, e o Custo Efetivo Total (CET), além de como identificar práticas abusivas.
O CET é um elemento fundamental que representa todos os custos do financiamento, devendo ser claramente discriminado para permitir transparência ao produtor. Também abordamos a Taxa de Abertura de Crédito (TAC), que deve ser justificada e proporcional, além de taxas de avaliação de garantias, que precisam ser objetivas.
Os produtores devem estar atentos a cláusulas abusivas, como a venda casada de seguros e juros que ultrapassem os limites legais. A identificação de cobranças indevidas pode ser feita por meio de uma análise minuciosa do contrato, consulta ao advogado e verificação da correspondência do CET com os valores cobrados.
A revisão judicial do contrato pode ser solicitada com base em práticas abusivas e na teoria da onerosidade excessiva, protegendo os direitos dos produtores rurais. Se você enfrenta dificuldades com contratos de custeio rural, é essencial buscar orientação jurídica para garantir que todas as cobranças sejam legítimas e que seus direitos sejam preservados.
Por Dr. Guilherme de Carvalho, sócio-diretor da G. Carvalho Advogados – Escritório do Brasil Profundo.
Dívidas Rurais: Como Devo Proceder?
O endividamento rural no Brasil é um problema crescente devido a fatores como condições climáticas adversas, flutuações no mercado de commodities e contratos bancários com cláusulas abusivas. Este artigo aprofunda as principais fontes de endividamento dos produtores rurais, como contratos de custeio agrícola, dívidas tributárias e créditos pessoais. Entre as soluções apresentadas estão a renegociação de dívidas, anulação de confissões abusivas, revisão de contratos, adesão a programas de regularização tributária e, em casos extremos, a recuperação judicial.
É destacada a importância de defesa jurídica bem estruturada para evitar execuções de bens, como a proteção do bem de família rural e o uso de alegações de força maior em casos de quebras de safra. O artigo também explora o papel do Estado na política de crédito rural e como as subvenções governamentais, muitas vezes, falham em proteger os agricultores.
Se você enfrenta dificuldades financeiras no campo, a orientação jurídica especializada é fundamental para preservar seu patrimônio e manter a continuidade das suas atividades.
Por Dr. Guilherme de Carvalho, sócio-diretor da G. Carvalho Advogados – Escritório do Brasil Profundo.